Já
imaginou navegar na internet com velocidade de 190Mb/s?
E 1Tb/s então? Quem sabe 26Tb/s é melhor, não?
Novos recordes de velocidade de
transmissão de dados aparecem a todo momento. Esses três citados no subtítulo são
os mais recentes, pelo menos até o término da edição deste jornal.
O
primeiro número veio à público em dez/11, obtido pelos cientistas da Caltech
(California Institute of Technology) em parceria com a Coréia, EUA e as universidades
brasileiras USP e UERJ. Patrocinada pela CERN (Organização Europeia para a
Pesquisa Nuclear), a pesquisa visou resolver os problemas de tranmissão e
armazenamento dos petabytes de dados gerados pelo LHC (Grande Colisor de
Hádrons).
Já
em mar/12, os italianos da Escola Superior Sant'Anna de Pisa obtiveram o
segundo recorde citado. Com o sistema projetado, foi possível transmitir até
mais que o equivalente a 300 filmes em alta definição, 30 mil filmes em
qualidade padrão, gerenciar 500 mil ligações ADSL a 20 megabits por segundo e
120 milhões de videochamadas ou 120 bilhões de ligações telefônicas padrão.
Em
maio deste ano foi a vez dos alemães. O Instituto Tecnológico de Karlsruhe
obteve os incríveis vinte e seis trilhões de bits por segundo como taxa de
transferência de dados. Equivalente à capacidade de 700 DVD’s por segundo. O
físico responsável explica: “transportando os dados em um raio laser, mediante
um inovador sistema de gravação, construímos um processador óptico que lê os
dados e os transforma em um sinal luminoso. Uma vez no destino, um segundo
processador óptico lê o sinal”, conclui Jürg Leuthold.
Mas
voltemos à realidade. No cotidiano, usamos como unidade da taxa de
transferência de dados o KBps (quilobyte por segundo), por ser a mais prática e
aplicável à nossa realidade.
O
Brasil fechou o ano de 2011 como sendo o 5º país com maior número de usuários
da internet do mundo, com quase 80 milhões de navegadores. Apesar disso, a
velocidade média da internet dos users
brasileiros está muito abaixo da média mundial. Aqui nas terras tupiniquins,
quem consegue atingir velocidade de download de 1MB/s já pode se considerar uma
pessoa de sorte. Certamente, essas “velocidades laboratoriais” demorarão muito
para chegar ao nosso cotidiano. Enquanto isso, continuemos com nossa internet
“quilobytica”.