revolucionando as ciências (e as não-ciências também).
O Grande Colisor de Hádrons, popularmente conhecido como LHC (da sigla em inglês Large Hadron Collider), está em funcionamento desde 2008, mas apenas recentemente recebeu da mídia toda a atenção que merecia. Em 2010, na primeira colisão entre prótons, surgiram os boatos de que o seu funcionamento poderia ter conseqüências catastróficas para o nosso planeta. Grandes explosões e até o surgimento de um buraco negro, que poderia sugar toda a Terra, foram cogitados.
Desde o início do seu funcionamento, o LHC tem operado com energias cada vez mais altas, sempre em busca do Bóson de Higgs, a última partícula do modelo padrão das partículas elementares que ainda não foi obtida, mas que é essencial para fazer valer as previsões de Peter Higgs, um dos cientistas que contribuiu para o desenvolvimento do Modelo Padrão.
A apreensão da comunidade científica sempre foi muito grande, pois essa partícula foi prevista por Higgs em 1964, e apesar do Modelo Padrão aparentar ser bastante razoável, é indispensável uma prova prática de sua validade. Caso contrário, novas teorias devem ser formuladas, ou outras já formuladas mereceriam a atenção maior.
O ápice do LHC (até agora) ocorreu na metade desse ano, quando os dados coletados pelo experimento de 27km de circunferência confirmaram com uma probabilidade altíssima a existência dessa tão esperada partícula.
Mas na física uma “grande probabilidade” não serve. É necessária a certeza absoluta. Infelizmente, a quantidade de dados gerados pelo LHC é muito grande, de forma que a sua análise demora muito tempo para ser processada. Assim, a grande equipe de cientistas e engenheiros (mais de 10mil) envolvida no funcionamento do experimento sempre espera que a colisão de hoje seja a notícia afirmativa de amanhã.
Por outro lado, mesmo sendo uma teoria fantástica, o Modelo Padrão explica apenas 4% da matéria existente (até então detectada) no universo. Os outros 96% ainda esperam por uma nova teoria. Por isso a Partícula de Deus (um dos apelidos do Bóson de Higgs) não é unanimidade: boa parte da comunidade científica tem expectativa de que, se sua existência não for comprovada, os cientistas terão que dar atenção a outras teorias que poderiam explicar um pouco mais desse grande universo do qual fazemos parte.
Certo ou errado, esse tipo de pesquisa gera sempre muita polêmica. A partir do estudo de partículas tão pequenas nascem discussões sobre assuntos tão grandiosos, como a origem do universo, o início da vida e o futuro da nossa existência.
Desde o início do seu funcionamento, o LHC tem operado com energias cada vez mais altas, sempre em busca do Bóson de Higgs, a última partícula do modelo padrão das partículas elementares que ainda não foi obtida, mas que é essencial para fazer valer as previsões de Peter Higgs, um dos cientistas que contribuiu para o desenvolvimento do Modelo Padrão.
A apreensão da comunidade científica sempre foi muito grande, pois essa partícula foi prevista por Higgs em 1964, e apesar do Modelo Padrão aparentar ser bastante razoável, é indispensável uma prova prática de sua validade. Caso contrário, novas teorias devem ser formuladas, ou outras já formuladas mereceriam a atenção maior.
O ápice do LHC (até agora) ocorreu na metade desse ano, quando os dados coletados pelo experimento de 27km de circunferência confirmaram com uma probabilidade altíssima a existência dessa tão esperada partícula.
Mas na física uma “grande probabilidade” não serve. É necessária a certeza absoluta. Infelizmente, a quantidade de dados gerados pelo LHC é muito grande, de forma que a sua análise demora muito tempo para ser processada. Assim, a grande equipe de cientistas e engenheiros (mais de 10mil) envolvida no funcionamento do experimento sempre espera que a colisão de hoje seja a notícia afirmativa de amanhã.
Por outro lado, mesmo sendo uma teoria fantástica, o Modelo Padrão explica apenas 4% da matéria existente (até então detectada) no universo. Os outros 96% ainda esperam por uma nova teoria. Por isso a Partícula de Deus (um dos apelidos do Bóson de Higgs) não é unanimidade: boa parte da comunidade científica tem expectativa de que, se sua existência não for comprovada, os cientistas terão que dar atenção a outras teorias que poderiam explicar um pouco mais desse grande universo do qual fazemos parte.
Certo ou errado, esse tipo de pesquisa gera sempre muita polêmica. A partir do estudo de partículas tão pequenas nascem discussões sobre assuntos tão grandiosos, como a origem do universo, o início da vida e o futuro da nossa existência.